A estação ferroviária de Pinda é ponto de partida de passeio pela Serra da Mantiqueira
No interior de São Paulo, Pindamonhangaba tem turismo sobre trilhos e vôo de balão
Arte UOL
O ritmo de Pinda, como é conhecida essa pequena cidade paulista ao pé da Serra da Mantiqueira, é ditado pela melodia nostálgica que vem dos trilhos dos trens. Quando o sinal de alerta ecoa pelas ruas calmas, e ascancelas fecham alguns cruzamentos, o trânsito de carros, bicicletas e pedestres assume um ritmo ainda mais lento. Assim é Pindamonhangaba, a 160 quilômetros de São Paulo.
A cidade é cortada por uma importante malha ferroviária que une o comércio entre a capital paulista e o Rio de Janeiro. Mas o visitante que chega tem como principal atrativo a Estrada de Ferro e seu simpático roteiro de três horas que leva turistas até a vizinha Campos do Jordão, a 47 quilômetros do ponto de partida. A parada final é o ponto ferroviário
mais alto do país com 1.743 metros de altura.A cidade é cortada por uma importante malha ferroviária que une o comércio entre a capital paulista e o Rio de Janeiro. Mas o visitante que chega tem como principal atrativo a Estrada de Ferro e seu simpático roteiro de três horas que leva turistas até a vizinha Campos do Jordão, a 47 quilômetros do ponto de partida. A parada final é o ponto ferroviário
Pindamonhangaba faz parte do Circuito Mantiqueira e aproveita as belezas naturais dessa importante serra, com um ecossistema de mata atlântica, para atrair viajantes que visitam cidades próximas como Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal e Monteiro Lobato. Essa última ganhou a referência do autor do clássico da literatura infantil brasileira que empresta o nome de uma de suas obras a um bem sucedido passeio que alia natureza e letras: o balneário Reino das Águas Claras.
Localizado em uma área de mais de 20.000 m², esse parque foi criado em 1970 e oferece atrativos para todas as idades. Crianças e adultos se encantam com a imensa área verde que abriga esculturas em cerâmicas dos famosos personagens do Sítio do Pica-Pau-Amarelo. É história "pra mais de metro".
Aliás, o centro histórico é outro ponto de interesse em Pinda. A região reúne atrações interessantes como o Palácio 10 de Julho, uma construção de 1870, e o Palacete Visconde de Palmeira, obra remanescente da nobreza rural cafeeira paulista que hoje abriga o museu Histórico e Pedagógico D. Pedro 1º e Dona Leopoldina. Essa é considerada a construção em taipa de pilão mais alta do mundo. O primeiro, que abrigou as instalações da Prefeitura da cidade até 2007, hoje passa por um processo de restauração que dará lugar à sede do Centro de Memória de Pindamonhangaba com dados históricos do município, além de salas de exposições e eventos. O 10 de Julho é um dos exemplares mais importantes da arquitetura residencial da nobreza cafeeira do Vale do Paraíba.
O Palacete Palmeira não fica atrás. Esse prédio de estilo neoclássico tem 3.030 metros quadrados em três andares e um porão, e é considerado desde 1969 Monumento Histórico Paulista e patrimônio tombado pelo Condephaat.
Pinda parece mesmo ser marcada pela História e, para não dizer que é exagero, abriga até um parque dedicado à Princesa Izabel. O Bosque da Princesa é uma área às margens do lendário rioParaíba do Sul, conhecido pela "aparição" da imagem de Nossa Senhora Aparecida no século 18, e conta com 643 árvores de 52 espécies. Os moradores de Pinda aproveitam o lugar para fazer exercícios, contemplar a natureza e ver animais soltos como patos e tartarugas.
Talvez seja por conta da história que os simpáticos pindamonhangabenses não se cansem de contar suas experiências para quem acaba de chegar. E nem o barulho dos trens sobre os trilhos da cidade é capaz de interromper tantas histórias.
Turismo de aventura
No entanto, nem só de História se escreve a história do turismo em Pinda. Seja em terra ou nos céus do Vale do Paraíba, Pindamonhangaba vem provando que tem talento para explorar a riqueza natural com outras atrações. Os amantes dos esportes radicais agradece
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