Sagrada para tantas religiões, Jerusalém tem um lado moderno e laico que pouca gente conhece
A cidade sagrada para as três principais religiões monoteístas está dividida em duas: a chamada "Cidade Velha" (cujos limites são as muralhas) e a "Cidade Nova" (a parte de fora).
Ocupando uma área de apenas um quilômetro quadrado, a Cidade Velha é dividida em quatro bairros (judaico, muçulmano, cristão e armênio). No limite entre o quarteirão judaico e o muçulmano estão os lugares mais sagrados para cada um deles: o Muro das Lamentações e a Mesquita do Domo da Rocha, respectivamente. A Via Sacra, sagrada para os cristãos, está espalhada entre os blocos muçulmano e cristão.
Todo esse caldeirão cultural torna esta parte de Jerusalém uma verdadeira sopa de credos e costumes. Em vários pontos, a Via Sacra
coincide com os souks (ruas de comércio árabes), de modo que cristãos de diversas linhas andam por entre lojinhas repletas de badulaques e cruzam com árabes, judeus ortodoxos e soldados israelenses carregando seus fuzis. Uma situação que pode parecer tensa, mas é só um dia normal em um dos lugares mais peculiares do mundo.
coincide com os souks (ruas de comércio árabes), de modo que cristãos de diversas linhas andam por entre lojinhas repletas de badulaques e cruzam com árabes, judeus ortodoxos e soldados israelenses carregando seus fuzis. Uma situação que pode parecer tensa, mas é só um dia normal em um dos lugares mais peculiares do mundo.
Apesar da denominação, a parte nova conta com alguns sítios históricos tão ou mais antigos que os compreendidos dentro da muralha. A Jerusalém da época do Rei David, por exemplo, hoje são escavações que podem ser visitadas e estão fora das muralhas. Assim como alguns dos locais mais sagrados para o Cristianismo, como o Jardim das Oliveiras.
Visitar Jerusalém significa um mergulho no passado. Mas há também a parte moderna e laica dessa cidade de 700 mil habitantes (quase 10% da população do país), declarada capital em 1950. Principalmente no verão, os bares no centro da parte nova ficam cheios de jovens. E lugares como a Antiga Estação de Trem são boas pedidas para continuar a noite em um país que é conhecido pelas baladas de música eletrônica. Jerusalém reúne ainda alguns dos mais tecnológicos museus do mundo.
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