quinta-feira, 17 de abril de 2014

Jerusalém


Sagrada para tantas religiões, Jerusalém tem um lado moderno e laico que pouca gente conhece


A cidade sagrada para as três principais religiões monoteístas está dividida em duas: a chamada "Cidade Velha" (cujos limites são as muralhas) e a "Cidade Nova" (a parte de fora).
Ocupando uma área de apenas um quilômetro quadrado, a Cidade Velha é dividida em quatro bairros (judaico, muçulmano, cristão e armênio). No limite entre o quarteirão judaico e o muçulmano estão os lugares mais sagrados para cada um deles: o Muro das Lamentações e a Mesquita do Domo da Rocha, respectivamente. A Via Sacra, sagrada para os cristãos, está espalhada entre os blocos muçulmano e cristão.
Todo esse caldeirão cultural torna esta parte de Jerusalém uma verdadeira sopa de credos e costumes. Em vários pontos, a Via Sacra
coincide com os souks (ruas de comércio árabes), de modo que cristãos de diversas linhas andam por entre lojinhas repletas de badulaques e cruzam com árabes, judeus ortodoxos e soldados israelenses carregando seus fuzis. Uma situação que pode parecer tensa, mas é só um dia normal em um dos lugares mais peculiares do mundo.
Apesar da denominação, a parte nova conta com alguns sítios históricos tão ou mais antigos que os compreendidos dentro da muralha. A Jerusalém da época do Rei David, por exemplo, hoje são escavações que podem ser visitadas e estão fora das muralhas. Assim como alguns dos locais mais sagrados para o Cristianismo, como o Jardim das Oliveiras.
Visitar Jerusalém significa um mergulho no passado. Mas há também a parte moderna e laica dessa cidade de 700 mil habitantes (quase 10% da população do país), declarada capital em 1950. Principalmente no verão, os bares no centro da parte nova ficam cheios de jovens. E lugares como a Antiga Estação de Trem são boas pedidas para continuar a noite em um país que é conhecido pelas baladas de música eletrônica. Jerusalém reúne ainda alguns dos mais tecnológicos museus do mundo. 

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