História, tradição e doces fazem de Pelotas um lugar incrível para se visitar em qualquer estação do ano
Arte UOL
Andar pelo centro de Pelotas é reviver e imaginar como era a sociedade que morava por lá no século 19, época do comércio da carne de charque, que levou muita riqueza e poder ao município. Os prédios e casarões espalhados pelas ruas são a memória do luxo e ostentação importados da Europa pelas abastadas famílias proprietárias de charqueadas. Vale a pena continuar com esse olhar histórico na Rota do Charque, onde se percorre os aposentos decorados da Charqueada São João, cenário da minissérie ?A Casa das Sete Mulheres?, e realiza-se um passeio de barco pelo Arroio Pelotas, que faz margem com outras antigas charqueadas.
A cidade também é conhecida como a Capital Nacional do Doce, resultado da deliciosa herança que os imigrantes portugueses deixaram. As receitas de fios de ovos, babas-de-moça, camafeus e papos-de-anjos foram desenvolvidas ao longo dos anos, junto com outras guloseimas trazidas por alemães e franceses, e logo Pelotas se tronou produtora de doces em escala industrial. Não dá pra voltar de viagem sem ter provado um docinho da região.
Os pelotenses são muito ligados à cultura e a tradição, fato que se comprova com as festas tradicionais gaúchas e o consumo ritualístico do chimarrão, uma bebida típica de erva mate, em que a erva é colocada em uma cuia e se repõe com água quente toda vez que acaba o líquido. O povo ?mateia? (toma a erva mate) durante o dia todo e em qualquer lugar. Eles carregam uma espécie de sacola de couro, chamada de mateira, que contém a erva, a cuia e a garrafa térmica. Existe um ritual coletivo na maneira como se consome o chimarrão, com regras estabelecidas
pelos gaúchos, que eles respeitam religiosamente. Por exemplo, numa roda de gente, a cuia é compartilhada por todos, mas só se pode oferecer a cuia ao próximo quando já se terminou de beber todo o chá dela. A água quente é recolocada e a pessoa seguinte toma a bebida inteira.A cidade também é conhecida como a Capital Nacional do Doce, resultado da deliciosa herança que os imigrantes portugueses deixaram. As receitas de fios de ovos, babas-de-moça, camafeus e papos-de-anjos foram desenvolvidas ao longo dos anos, junto com outras guloseimas trazidas por alemães e franceses, e logo Pelotas se tronou produtora de doces em escala industrial. Não dá pra voltar de viagem sem ter provado um docinho da região.
Os pelotenses são muito ligados à cultura e a tradição, fato que se comprova com as festas tradicionais gaúchas e o consumo ritualístico do chimarrão, uma bebida típica de erva mate, em que a erva é colocada em uma cuia e se repõe com água quente toda vez que acaba o líquido. O povo ?mateia? (toma a erva mate) durante o dia todo e em qualquer lugar. Eles carregam uma espécie de sacola de couro, chamada de mateira, que contém a erva, a cuia e a garrafa térmica. Existe um ritual coletivo na maneira como se consome o chimarrão, com regras estabelecidas
Por ser localizada no extremo sul do Brasil, Pelotas tem fama de ser um lugar para se passar muito frio. De fato, no inverno os termômetros ficam constantemente abaixo dos 10°C e chegam a cair para os gelados 0°C. Mas no verão o sol aquece bem e a Praia do Laranjal fica lotada de locais e turistas que aparecem para celebrar a Festa dos Navegantes e o Carnaval.
É impossível não se encantar com a cidade e seu povo acolhedor. Depois de uns dias é provável que você comece a pegar o sotaque bem gaúcho e se vicie em chimarrão. Vai sair de Pelotas dizendo: ?Tchê, a guriazada desse lugar é tri-legal?.
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