quarta-feira, 30 de abril de 2014

Vitória

Ilha de Vitória e Terceira Ponte, vistas desde mirante no Convento da Penha, em Vila Velha

Construções históricas e gastronomia estão entre os atrativos de Vitória, uma das cidades mais antigas do país

Capital localizada em arquipélago, Vitória esbanja recortes em sua geografia. Montanhas, costões, praias, pontes de várias épocas ligando ilhas e ilhotas. Quem chega ou parte da capital capixaba de avião ganha na janelinha o presente de uma paisagem surpreendente, azul, verde e cinza, cheia de curvas.

Vitória foi fundada em 1551, o que a torna uma das cidades mais antigas do país. Antes, a sede da capitania do Espírito Santo foi Vila Velha, cidade vizinha e atualmente mais populosa do que a capital, que há décadas divide com Vitória as principais atrações da região costeira.

O turismo na cidade é principalmente de eventos enegócios. Grandes estruturas geradoras de movimentação econômica como os portos de Vitória e de Tubarão atraem executivos, engenheiros e pesquisadores, um público expressivo para a rede hoteleira. Por conta de estadas prolongadas, a trabalho ou estudo, hotéis modernos disponibilizam apartamentos completos para os hóspedes, com sala, cozinha e varanda com vista para o mar.

Quem viaja a lazer encontra na gastronomia, nas áreas ao ar livre e nas construções históricas de Vitória e Vila Velha os melhores programas. Na capital, as principais praias são Camburi, do Canto e Curva da Jurema, todas com boa infra-estrutura de quiosques, iluminação noturna e calçadões para caminhadas.

Faz calor na maior parte do ano, como no Rio de Janeiro; coqueiros e castanheiras garantem a sombra nas areias escaldantes, enquanto parques cercados como Moscoso e da

Palmas

Eduardo Vessoni/UOL
Pôr-do-sol na Graciosa, uma das opções de praias fluviais de Palmas, capital do Tocantins
Natureza é o grande atrativo da região de Palmas, em Tocantins

É inevitável deixar de comparar Palmas, localizada no norte do Brasil, com outras capitais planejadas do país.

Avenidas cortadas por rotatórias e trânsito disperso; sol forte e castigante que esvazia, durante o dia, as calçadas largas das principais vias; ruas com extensos nomes alfanuméricos que costumam confundir quem vem de fora; e concentração de edifícios públicos em uma mesma região.

Qualquer semelhança com Brasília ou Boa Vista não é mera coincidência. É pura questão de planejamento.
Fundada em 1989 como a capital do mais novo estado do Brasil, a caçula brasileira parece não ter tido tempo desde então para se entregar ao setor turístico. Sua preocupação ainda é criar uma história e uma identidade próprias que deem uma cara a essa cidade que, assim como todo o Tocantins, um dia pertencera a Goiás e que surgira como resultado de um antigo movimento separatista encabeçado por um povo insatisfeito com a falta de recursos e investimentos naquele distante norte goiano.


Com mais de 200 mil habitantes, Palmas ainda serve, turisticamente, apenas como porta de entrada para outros atrativos naturais locais como o Deserto do Jalapão ou a vizinha Taquaruçu.

São poucas as atrações locais e basta dar uma volta pela Praça dos Girassóis, no centro da cidade, para o visitante se convencer de que a História ainda permeia a história daquela gente. Considerada uma das maiores praças do País, essa área verde abriga os principais símbolos arquitetônicos de Palmas e possui um piso multicolorido com referências a grupos indígenas do Tocantins, como

Porto Velho

Para conhecer Porto Velho desde outro ponto de vista, o visitante conta com alguns mirantes, localizados na parte alta da cidade, com vistas parciais da região e do Rio Madeira
Porto Velho, nostálgica e multicultural, é a terceira cidade mais rica do Brasil amazônico

É coisa rara encontrar um morador da terceira maior cidade do norte brasileiro que seja natural daquelas distantes e desconhecidas terras amazônicas. Enquanto alguns, discretos, vão chegando do nordeste para entender a rica variedade de peixes encontrados naquele labirinto de igapós e igarapés, outros deixaram, há décadas, as ricas regiões sul e sudeste para descobrir novas riquezas. Até quem diz que é rondoniense se contradiz quando começa a lembrar o passado da família. Os pais são de Brasília, mas também carrega no sangue histórias de sotaques mineiro e goiano.

Os sabores tão pouco são locais e a gastronomia regional até tomou emprestado pratos famosos do Pará e da Bahia, como o tacacá e o vatapá. E assim, Porto Velho, capital de um dos estados mais novos do Brasil, vai fazendo jus à fama de ser a "cidade de todos", literalmente.

Fundada no início do século passado, estimulada pela construção da polêmica Estrada Ferroviária Madeira-Mamoré, o destino ainda engatinha no setor turístico e oferece pouco para quem vem das grandes capitais do país.

Porto Velho parece ter sido refém do tempo e gosta mesmo de ser nostálgica. Seu principal produto repousa, adormecido, sobre os trilhos e vagões abandonados da famosa estrada ferroviária, mesmo que pouco daquela época possa ser visitado. Conhecida como Ferrovia do Diabo, por conta do número elevado de trabalhadores que morreram durante a construção dos seus 366 km de extensão, essa estrada foi construída, entre 1907 e 1912, para ligar a cidade à Guajará-Mirim, e escoar a borracha extraída na região.

Aquela obra, de proporções exageradas para a época, chegou a contar com o esforço de 20 mil trabalhadores caribenhos, norte-americanos e europeus. Mas o que ninguém havia comentado era que, a mesma região que proporcionava novas oportunidades de trabalho, oferecia também um

Jalapão


Uma aventura pelo Jalapão inclui viagens por estradas de terra avermelhada, território irregular, estrutura rústica e rara sinalização. Na foto, vista da Serra do Espírito Santo e do morro Saca Trapo
Conhecido como o deserto brasileiro, Jalapão reúne dunas e piscinas naturais na mesma paisagem

Visitar o Jalapão, destino quase intocado localizado em pleno centro do Brasil, é fazer uma viagem em meio a descobertas.

Não só por seus atrativos selvagens e pouco conhecidos pelo resto do País, como dunas douradas e poços borbulhantes, mas também pelas dúvidas e falta de informações que trazem na bagagem os que se aventuram por aquelas terras, localizadas a leste do Tocantins.

Alguns se surpreendem quando descobrem que o mais novo Estado do Brasil fica na região norte do Brasil, e não no centro-oeste, como se costumava supor. ?É uma questão política apenas?, resume um guia local sem muita delonga.

Alguns quilômetros mais adiante outro viajante desavisado, mas não menos curioso, lamenta a falta de pássaros. ?Não tem aves porque não tem nada aqui?, arrisca seu acompanhante. ?Não tem nada no cerrado? É aqui onde se encontra uma grande quantidade de alimento para os animais e plantas de poderes medicinais?, corrige, paciente, o mesmo guia, enquanto do lado de fora do caminhão adaptado para fins turísticos corre uma paisagem árida de vegetação rasteira, como as encontradas nas savanas africanas, localizada em uma área de transição entre o cerrado e a caatinga. ?Estamos no meio do nada?, filosofa o outro. ?E no meio de tudo, ao mesmo tempo?, completa o outro.

É nesse clima de (agradáveis) surpresas que se faz turismo em um dos destinos mais novos e desconhecidos do Brasil: o Jalapão, cujo nome é uma referência a um tubérculo típico da região, a jalapa-do-brasil.

Localizado na divisa entre Bahia, Maranhão e Piauí, em uma área de 34.113 km², o Jalapão é conhecido como o deserto brasileiro. Não apenas pelas montanhas de

Bonito

Getty Images/iStockphoto
Vista da Gruta do Lago Azul, em Bonito, no MS 

Bonito é rica em belezas naturais

Rios de águas límpidas repletos de peixes multicoloridos, enormes cachoeiras, grutas, paredões rochosos e mata atlântica são apenas alguns dos encantos de Bonito. Localizada na região da Serra da Bodoquena, a menos de 3 horas de Campo Grande, a pequena cidade sul-mato-grossense oferece inúmeras opções de esportes radicais aos seus visitantes, por isso, prepare-se, por lá só não vale ficar parado.
Devido a inúmeros acidentes geológicos, a região ao redor de Bonito tem uma grande concentração de calcário no solo, motivo da supertransparência da água dos rios, as principais atrações turísticas da cidade. As atividades mais cobiçadas por quem visita o local são o mergulho em cavernas com observação da fauna subaquática e a flutuação. Usando roupa especial de neoprene, máscara e snorkel, o visitante se joga em rios como o Da Prata e o Formoso e deixa-se levar por águas calmas e cristalinas, observando peixes nadarem tranquilamente abaixo de seu corpo.
Outro passeio que faz sucesso entre os turistas é a visita às grutas ou cavernas de Bonito. Porém, fique atento, nesse caso é preciso mais do que vontade de conhecer, já que experiência e equipamento adequado são obrigatórios, por isso se informe em agências de turismo locais antes de tentar se aventurar.
Bonito é um dos grandes destaques no

Pantanal

Bruno Oliveira/UOL
Durante a tarde, as tonalidades do céu do Pantanal ficam douradas. Navegar pelos rios caudalosos do Pantanal, como o rio Cuiabá, é a forma clássica de conhecer as belezas naturais do bioma 

Pantanal é um belíssimo complexo de regiões que abrangem cerrado, chaco e floresta amazônica

O "Pantanal" compreende 11 regiões com características próprias dentro da confluência do cerrado, do chaco paraguaio e da região amazônica nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nas fronteiras com Paraguai e Bolívia.
O Pantanal Sul abrange dois terços da planície pantaneira: lá estão, por exemplo, a Nhecolândia ou "Paraíso das Águas", as cidades de Miranda e Aquidauana, com grande parte dos serviços de hospedagem e infra-estrutura para turistas, e o Porto Murtinho, das pescarias. As principais portas de acesso ao sul são Campo Grande e Corumbá. No Pantanal Norte, ao sul da capital Cuiabá, os principais destinos são Barão de Melgaço (com savanas e ninhais), Poconé e Cáceres, áreas de acesso difícil devido ao prolongado alagamento.
As chuvas ditam as regras da vida pantaneira, multiplicando em

Prado


Casas coloridas na rua Itamaraju, em Prado; a cidade tem casas pintadas por toda a parte
No sul da Bahia, Prado tem 84km de praias calmas e muita história para contar

A 213km de Porto Seguro em direção ao sul da Bahia, Prado é uma pequena cidade que esbanja casas coloridas, casarões antigos e ruas de pedra. Quem a visita se depara com uma interessante versão da história do Brasil contada pelos moradores, que defendem com "unhas e sorrisos" que a Barra do Cahy, que hoje pertence ao município, é o ponto geográfico onde Pedro Álvares Cabral desembarcou pela primeira vez. Em dias claros, é possível avistar o Monte Pascoal a partir dessa região, possivelmente do mesmo ângulo que os portugueses descrevem na conhecida carta de Pero Vaz de Caminha.

::  Assista à reportagem especial sobre Prado ::

igreja Matriz branca e azul no centro da praça principal é ponto de encontro dos pradenses que, durante os finais de semana, ficam de portas e janelas abertas observando o movimento nas ruas e as crianças brincando. Localizada na Costa das Baleias, Prado tem 84 km de praias tranqüilas, algumas quase desertas, e é cortada por três rios: o Corumbau, Cahy e Jucuruçu.

Não deixe de visitar a Ponta do Corumbau, a última praia em direção ao norte do Estado e uma das mais belas da região. As falésias avermelhadas de 30m de

Maragogi

A paradisíaca praia Antunes é uma das paradas dos passeios de bugue na Costa dos Corais, norte de Alagoas

Maragogi, no norte de Alagoas, é um dos destaques naturais da Costa dos Corais

Em rincões como a pacata Maragogi, os movimentos de moradores e turistas são ditados por dois elementos: o sol e os horários da tábua de marés. A luz forte deixa a água do mar ainda mais cristalina e realça o recorte da barreira de corais que mancha aqueles tons esverdeados únicos. As piscinas naturais são o melhor cartão de visita desse destino no litoral norte de Alagoas.

Infelizmente, a maioria dos visitantes que chegam à região são para day-use, ou seja,  provenientes de grupos que saem de Maceió ou Porto de Galinhas, no Pernambuco, para passar o dia no local. Tempo insuficiente para ver o que há de melhor na região.

Maragogi faz parte da Costa dos Corais, uma Área de Proteção Ambiental (APA) criada em 1997, que compreende 13 municípios ao longo de seus 185 km, entre o norte de Alagoas e o sul de Pernambuco. Mas a fama vem mesmo das galés de Maragogi, impressionantes piscinas naturais cercadas por extensas faixas de corais, consideradas uma das maiores do mundo.

Distantes 6 km da praia central da cidade, esses atrativos renderam a Maragogi o segundo maior pólo turístico de Alagoas, atrás apenas da capital Maceió.

O turismo que desenvolve a economia local permite o contato direto com os recifes de corais, rochas imensas, ao mesmo tempo rígidas e delicadas, formadas por

terça-feira, 29 de abril de 2014

Trancoso/Caraíva

Praia dos Nativos, uma das mais animadas de Trancoso, de fácil acesso a partir do Quadrado

No sul da Bahia, Trancoso equilibra-se entre o hippie e o chique, e Caraíva caminha no ritmo do rio

Esteiras cobertas por panos de chita, almofadinhas coloridas, cadeiras e espreguiçadeiras de vime trançado. Petiscos servidos em cumbucas e travessas de madeira, acompanhados de talheres trabalhados artesanalmente. Tudo isso embaixo de uma pequena cobertura de palha, que protege contra o sol. O visual lembra o de um SPA, mas estes são alguns dos privilégios que você encontrará em bares e pousadas dosul da Bahia.

Parte da chamada Costa do Descobrimento, a região abriga tesouros naturais e vilarejos onde o rústico e o luxo confundem-se.

A quase 800 km da capital, Salvador, Trancoso é um bom ponto de partida para explorar o litoral. Com várias opções de gastronomia e hospedagem -das modestas às mais luxuosas-, o vilarejo tornou-se conhecido internacionalmente e tem, cada vez mais, abandonado seu lado "hippie" e se aproximado do "chique".

O Quadrado, praça retangular com um extenso gramado, continua sendo o charmoso ponto de encontro do local. Entre as casinhas coloridas que o cercam, há pousadas, restaurantes e simpáticas lojinhas, onde você encontra desde grifes famosas a artesanato local. Refúgio de famosos e endinheirados, Trancoso tem a noite mais agitada do sul da Bahia, com direito a shows de artistas famosos, como Elba Ramalho, dona de uma casa na região.

Cercado por belíssimas praias de areia branca e águas cristalinas, que surgem ao pé de falésias coloridas, o litoral de Trancoso pode ser explorado a pé, a cavalo, de carro

Chapada Diamantina

Mônica A. de Souza/UOL
Vista do mirante do Morro do Pai Inácio

Chapada Diamantina tem passeios de aventura, esportes radicais e uma paisagem de beleza gigante

Os pés ganham bolhas, o curativo cai com o suor, a água potável está no fim e não há banheiro nas proximidades. Mesmo assim, a serotonina está em festa. Nas trilhas da Chapada Diamantina, os probleminhas domésticos diminuem de tamanho diante da beleza da paisagem.
 
Formada por 57 municípios no sertão da Bahia, a região atrai visitantes com uma combinação de temperaturas avessas (o frio serrano à noite e o calor dos passeios sob o sol) e turismo de aventura. O garimpo mecanizado foi proibido em 1996, e desde então o poder público e os moradores apostam em "novas" fontes de renda: a visitação a cavernas, grutas, rios, cachoeiras, morros e trilhas cravados na rocha há séculos.
 
Dicas de sobrevivência? Vá com calma nas trilhas, comece pelas mais fáceis até pegar o ritmo de longas caminhadas. E não se constranja de parar tudo para assistir ao espetáculo das bromélias vermelhas na pedra. Milhões destas flores nascem e morrem no sertão brasileiro para ninguém ver.
 
O ET das Paridas
Uma prova da constante revitalização da geografia ancestral da

Porto de Galinhas

Porto de Galinhas é um destino de famílias e casais por excelência, mas a praia de Maracaípe é uma opção para quem quer fugir desse cenário

Porto de Galinhas (PE) tem praias paradisíacas, hotéis de primeira classe e consciência ecológica
Localizado a 70 quilômetros de Recife, em uma das partes das mais belas da costa brasileira, o balneário de Porto de Galinhas se tornou há tempos um dos principais destinos turísticos do litoral nordestino. Suas praias de areia branca, afinal, são um cartão-postal eloquente: cercadas, de um lado, por imensos coqueiros e, do outro, por um infinito mar verde-esmeralda, elas representam um destino ideal para pessoas que querem sossego, contato com a natureza e um pouco de hedonismo.
A previsão que dita a maioria dos passeios em Porto de Galinhas não é a do tempo, mas a das marés. Ensolarado durante todo o ano, o balneário fica ainda mais bonito quando, nos dias em que o mar recua, dezenas de arrecifes emergem das águas do oceano para formar piscinas naturais perfeitas para um mergulho.

A elas se chega a bordo de exóticas jangadas que, impulsionadas pelo vento, ajudam a refrescar os forasteiros do calor nordestino. Os turistas se deleitam: nadam nas águas cálidas das piscinas (sua temperatura média é, durante o dia, de 28° C), alimentam cardumes de peixes vorazes e, equipados com máscaras de mergulho, observam um pouco da vida marinha.

Ao sair da água, o visitante tem a opção de subir em um bugue e explorar, por terra, toda a orla da região: no passeio, que sai da praia de Muro Alto e vai até o Pontal de Maracaípe (os dois extremos de Porto de Galinhas), irá cruzar com florestas de coqueiros, ruas pacatas, áreas de manguezal, trilhas de areia e canteiros de obras de novos empreendimentos hoteleiros. Sim, Porto de Galinhas não para de crescer.

Trajetória

Situado dentro do município de Ipojuca, o balneário ganhou seu curioso nome por volta de 1850, quando o comércio de escravos já havia sido proibido no Brasil. “Tem galinha nova no porto!” era o que os traficantes gritavam quando aportavam na região com cargas ilegais de africanos. E os escravos, de fato, vinham escondidos em baixo de engradados de galinhas d´angola, cuja carne era muito apreciada pela nobreza brasileira.  

Belo desde sempre, e já devidamente batizado como Porto de Galinhas, o local só viria a se desenvolver como destino turístico de primeira classe nos

Lençóis Maranhenses

Christian Tragni/Folhapress
Vista do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, localizado nas margens do rio Preguiças, no Maranhão Christian Tragni/Folhapress

Como oásis no deserto, lagoas dos Lençóis Maranhenses dão ares de miragem ao destino

Deserto é zona árida, de chuva escassa, sem vegetação, despovoado. Está nos dicionários. Um deserto molhado configura uma esquisitice da natureza. Centenas de quilômetros de dunas de areia preenchidas por piscinas naturais gigantescas é um sinal de que, como diz a canção, alguma coisa está fora da ordem. Assim são os Lençóis Maranhenses: únicos no mundo, por conta da qualidade das chuvas na região, capazes de enriquecer o deserto com milhares de oásis azuis e verdes por alguns meses do ano. Uma paisagem que desafia a lógica e convida à aventura. Junto com Jericoacoara, no Ceará, e Delta do Parnaíba, entre os

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Pindamonhangaba

A estação ferroviária de Pinda é ponto de partida de passeio pela Serra da Mantiqueira
No interior de São Paulo, Pindamonhangaba tem turismo sobre trilhos e vôo de balão
Arte UOL
O ritmo de Pinda, como é conhecida essa pequena cidade paulista ao pé da Serra da Mantiqueira, é ditado pela melodia nostálgica que vem dos trilhos dos trens. Quando o sinal de alerta ecoa pelas ruas calmas, e ascancelas fecham alguns cruzamentos, o trânsito de carros, bicicletas e pedestres assume um ritmo ainda mais lento. Assim é Pindamonhangaba, a 160 quilômetros de São Paulo.

A cidade é cortada por uma importante malha ferroviária que une o comércio entre a capital paulista e o Rio de Janeiro. Mas o visitante que chega tem como principal atrativo a Estrada de Ferro e seu simpático roteiro de três horas que leva turistas até a vizinha Campos do Jordão, a 47 quilômetros do ponto de partida. A parada final é o ponto ferroviário

Caldas Novas/Rio Quente

Agetur
Periquitos multicoloridos fazem parte da fauna do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (Pescan) Agetur

Para quem gosta de água, Caldas Novas e Rio Quente são os destinos ideais

Não importa se a procura é por tranquilidade ou aventura, se é criança ou já está na terceira idade, para se divertir em Rio Quente e Caldas Novas só há um pré-requisito: gostar de água. Ela é a maior atração da região e não é à-toa, já que nasce com a agradável temperatura de 37,5°, além de ter propriedades terapêuticas e medicinais.
O médico dr. Ciro Palmerston percebeu o potencial daquelas águas e fundou em 1964 a Pousada do Rio Quente. Hoje o complexo conhecido como Rio Quente Resorts conta com seis hotéis, que juntos somam 1119 quartos, dois parques aquáticos (o Parque das Fontes e o Hot Park), seis toboáguas, 19 piscinas, e a Praia do Cerrado (com direito a areias e ondas de até 1,20 m). É o maior e mais visitado

Damasco


Vista de Damasco, capital da Síria, país localizado no Oriente Médio
Damasco, capital da Síria, é destino histórico
e religioso que preserva suas tradições

Apesar de ter a fama de ser um lugar perigoso, por causa dos diversos conflitos que a região viveu durante muitas décadas, uma visita à Síria pode ser uma experiência surpreendente e inesquecível.

Sempre com um perfume de jasmim no ar, pessoas de um lado para o outro, mulheres fazendo compras nos "souqs" (mercados árabes), homens que se reúnem nas cafeterias, crianças que brincam nas calçadas e motoristas que mal aguardam impacientes nos sinais. Tudo isso é Damasco à primeira vista. Mas a capital da Síria tem mais do que esta cena corriqueira para oferecer aos seus visitantes.

Porém, antes de começar a viagem, um dos primeiros conselhos é: não se assuste com as buzinas. Esse parece ser o único jeito de se impor no confuso trânsito do país. Ali os taxistas costumam buzinar para chamar os clientes pelas ruas. Por isso, se estiver caminhando e ouvir alguma buzina, não estranhe. Não é uma cantada, é apenas um taxista querendo saber se você quer uma corrida.

Damasco é uma capital onde o modo americano de viver com seus fast foods e grandes lojas de departamentos ainda não chegou. Ali não existe Mc Donald's e quase nenhuma dessas grandes franquias internacionais. Damasco é uma metrópole que ainda preserva sua cultura e tem um povo que se orgulha disso.

Os sírios em geral são pessoas gentis, dispostas a ajudar e a dar informações, apesar de a grande maioria não falar muito bem o

Istambul

Vista da Cidade Velha e das águas do Chifre Dourado a partir da Torre Galata, em Istambul
Dois universos se encontram no 'lugar mais descolado do mundo': Istambul, na Turquia

Não importa o quanto você conheça do mundo: Istambul vai lhe impressionar. Basta parar em seu bairro mais antigo, Sultanahmet, ver-se cercado pela grandiosidade de monumentos como a Mesquita Azul, Haghia Sofya, o Palácio Topkaki e mais um punhado de mesquitas e minaretes, para atingir a fase do deslumbramento. Na etapa seguinte, mais racional, você vai entender que tudo isso faz sentido uma vez que a principal cidade da Turquia é nada menos que a antiga Constantinopla, com seus quase dois mil anos de história.

Mas é preciso chegar às margens do Estreito do Bósforo, que corta Istambul, para atestar geograficamente o porquê de ela ter sido protagonista de tantos episódios históricos. Trata-se da única cidade do mundo com um pé na Europa e o outro na Ásia. O que é literal pode ser metafórico também: Istambul fica todo tempo neste limiar entre Oriente e Europa, entre a tradição e os novos ventos.

Séculos de história

Algumas cidades belas demais acabam se tornando museus para turistas. Istambul foge à regra. É uma cidade que tem alma, movimento e se reinventa ao longo dos séculos.

Istambul começou como Bizâncio, assentamento grego estrategicamente posicionado no ponto onde o Estreito do Bósforo - que une o Mar Negro ao

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Sydney

Vista de Collaroy, praia localizada no norte de Sydney, na Austrália
Conhecida pelas praias e esportes radicais, Sydney, na Austrália, tem muito mais para mostrar ao turista

Na principal porta de entrada para a cobiçada Austrália, o visitante estrangeiro é apenas mais um. Não que falte receptividade e disposição dos locais para ajudar forasteiros (aliás a hospitalidade é uma das características mais marcantes do destino), mas quem desembarca nessa cidade situada na costa leste do país se depara com um mar de rostos e sotaques que vem de todas as partes do planeta.

Basta pisar na frenética George Street, uma das principais vias do centro financeiro de Sydney, para o visitante ter a sensação de estar em alguma metrópole com espírito internacional, como Nova York, Londres ou Hong Kong. Não é à toa que

Amsterdã


Eduardo Vessoni/UOL
Entre um canal e outro, surge um pequeno pedaço da cidade que mais intriga os turistas, além de atrair jovens de todos os cantos: o Red Light District 

Amsterdã é exemplo de cidade evoluída

Para os tradicionais, um passeio de bicicleta por entre os mais de cem canais e milhares de pequenas pontes; para os agitados, uma vida noturna intensa e diversificada, reunindo pessoas de todos os cantos do mundo; para os culturais, museus de todos os tipos, de todos os gostos, se espalham pela cidade; para os mais curiosos, a possibilidade de experimentar legalmente liberdades restritas na maioria dos países; já os ecléticos podem aproveitar um pouco disso tudo e muito mais da capital holandesa, muitas vezes apontada como exemplo de sociedade evoluída.
Entre um canal e outro, surge um pequeno pedaço da cidade que mais intriga os turistas, além de atrair jovens de todos

terça-feira, 22 de abril de 2014

Aparecida

Fiéis caminham por passarela durante feriado de 12/10, em Aparecida; ao fundo, a Basílica Nacional
Nossa Senhora da Conceição Aparecida move multidões de devotos

Dizem que a fé move montanhas, mas em Aparecida, a 188 quilômetros de São Paulo, o movimento é dos devotos e visitantes em um dos
maiores templos católicos do mundo: o Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

O turismo na cidade gira em torno da 'casa' da padroeira do Brasil e os números que a acompanham são surpreendentes: mais de oito milhões de romeiros passam por ali anualmente, tendo por recorde em um único dia 231 mil visitantes. Pessoas de todo o país (e mesmo religiosos estrangeiros) lotam diariamente esse Santuário religioso que só perde em tamanho para aBasílica de São Pedro, no Vaticano.

Gramado


Leonid Streliaev/Divulgação
Vista do portal de entrada da cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul

Gramado investe em eventos para atrair visitantes

Principal destino turístico do Rio Grande do Sul, a cidade de Gramado investe na fantasia de suas festas periódicas para atrair os visitantes e fazê-los retornar. A cada ano, surpresas se mesclam à tradição de eventos como o Natal Luz, a Festa da Colônia, o Festival de Cinema e a Chocofest (na Páscoa), quando a cidade “troca de roupa” com a decoração das ruas e convida os turistas a uma programação cultural, gastronômica ou ambas.
Todas as idades se divertem. Em tempos recentes, à fantasia de criaturas mágicas como Papai Noel agregou-se um sonho adulto de consumo: pilotar uma Ferrari. Ou um Porsche, um Lamborghini, automóveis

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Las Vegas

Thinkstock

Las Vegas é diversão 24 horas

Localizada no meio do nada, no deserto de Clark County, no Estado de Nevada, Las Vegas gosta de tomar para si o título de "Capital Mundial do Entretenimento". Pretensões à parte, o rótulo não é à toa: diversão é o que não falta para quem passa por lá. Famosa por seus luxuosos cassinos e hotéis, a cidade possui várias opções de entretenimento a preços acessíveis para seus visitantes - tudo isso sem contar a possibilidade de se tirar a sorte grande e voltar para casa com dinheiro extra (ou falido, caso não tome cuidado).
Logo na chegada já se percebe que Las Vegas não é uma cidade como as outras. As salas de embarque e desembarque do McCarran International Airport, por exemplo, possuem as célebres máquinas de caça-níquel para

Buenos Aires

Sitio oficial de turismo. Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires

Cidade próxima, Buenos Aires é atração para brasileiros

A proximidade geográfica é apenas um dos fatores que fazem de Buenos Aires um dos destinos preferidos dos brasileiros. Some a esse atrativo o tango, a riqueza da gastronomia, os cafés aconchegantes e a beleza da arquitetura de ar europeu.
As calçadas planas e a facilidade de circular pelos principais bairros, próximos uns aos outros, ajudam os turistas que chegam para passar poucos dias ou até mesmo um final de semana. Mas não se engane: Buenos Aires merece mais do que dois dias para ser explorada. O ideal é ter pelo menos dois finais de semana na capital para visitar ótimas feiras livres que acontecem aos sábados e domingos como a da Plaza Dorrego, em San Telmo, e a da Plaza Francia, na Recoleta.
Também há inúmeros pontos turísticos para incluir na programação, como o colorido Caminito, uma verdadeira passarela de lembrancinhas do estilo “estive em Buenos Aires e lembrei-me de você”. À noite você pode caminhar por Puerto Madero, onde há bons restaurantes e uma bela vista das luzes refletidas nas águas do Rio da Prata. E não se esqueça do centro. Lá há a famosa Casa Rosada, a disputada Calle Florida (onde fica o belíssimo shopping Galerías Pacífico) e o icônico Obelisco. Para respirar cultura, há museus como o Malba (Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires) e o Museo Evita, dedicado à primeira-dama e líder política Evita Péron.
Em meio aos passeios, prepare-se para uma cidade de personalidade. O inverno muito frio e o verão muito quente são manifestações de um local que parece não conhecer o meio termo. A intensidade dos torcedores apaixonados, a entrega dos dançarinos nos palcos e ruas e as baladas lotadas que começam bem tarde mostram a intensidade dos porteños, rivais nos campos, mas ótimos anfitriões.

Havana

Cuba é museu de antiguidades a céu aberto

Se costumamos viajar a cidades históricas para visualizar como eram as coisas no passado e aprender um pouco de história, em Havana tem-se a sensação de que voltamos, literalmente, no tempo. A primeira impressão de quem pisa na capital de Cuba é a de estar em um lugar que foi "congelado" e se mantém igual ao que era nos anos 50. Prédios, carros e máquinas antigas por todos os lados fazem da cidade um museu de antiguidades a céu aberto.
Não tente associar tudo que já aprendeu sobre o comunismo com aquilo que se vê em Havana, pois dessa forma será difícil tirar alguma conclusão. O regime cubano não está nem um pouco próximo da ideia utópica de todos vivendo de maneira igual, com as mesmas condições e salários. Quem trabalha com turismo, por exemplo, pode ganhar muito mais que o dobro do piso salarial oficial. Muitos cubanos vivem apertados em cortiços mal conservados, mas, mesmo com toda a pobreza, o visitante não verá ninguém passando fome ou vestindo trapos, e isso pode ser observado durante um rápido passeio (durante o dia porque à noite pode ser perigoso!) em Centro Havana.
Quando a revolução tomou conta do país em 1959, os que eram mais ricos na época permaneceram com suas moradias e muitos deles as transformaram em hospedarias, conhecidas em Cuba como "casas particulares" --a opção de hospedagem com melhor custo-benefício para turistas que não querem luxo ou que viajam de mochila nas costas.
Sob o clima quente e fresco caribenho, que se estende pelo ano inteiro, aproveite para visitar os museus da cidade, que apesar de possuírem infraestrutura mediana e, muitas vezes, uma visão pra lá de nacionalista, são uma ótima oportunidade de desvendar alguns pontos da história da ilha. Depois, percorra a Plaza de Armas, onde, além de poder folhear e comprar livros usados, uma conversa com o vendedor pode lhe render muitas informações sobre a cultura local e a situação política atual de Cuba.
Para entender melhor como funciona o sistema comunista da ilha, também vale perguntar aos próprios cubanos: eles vão adorar explicar. Geralmente os mais velhos, que presenciaram a Revolução, são os que mais defendem o comunismo.
É corriqueiro surgir alguém simpático para puxar assunto no meio da rua, como quem não quer nada. O principal objetivo da abordagem (se não ficar claro logo no início você certamente irá descobrir no final) é pedir dinheiro, comida, objetos, ou qualquer coisa que o turista estiver disposto a dar. Um olhar atento irá notar que essas pessoas ficam à espreita, esperando encontrar o turista ideal para pedir alguns CUC, a moeda dos estrangeiros. Não é à toa: cada CUC vale para eles um vigésimo do salário mensal.
Não se deixe enganar pelos cubanos que inventam os valores dos serviços de acordo com o que acham que você é capaz de pagar. Tente negociar tudo. Eles adoram os brasileiros - dizem que somos irmãos, por causa da personalidade calorosa - e sabem que nossa moeda vale menos, o que pode proporcionar um "descontinho". E atenção noveleiros: os cubanos conhecem tudo sobre as novelas brasileiras que passam na televisão.
Mulheres que viajam sozinhas ou em grupos femininos devem estar preparadas para receberem cantadas e olhares masculinos. Os cubanos não perdem a oportunidade de abordar turistas desavisadas (e até mesmo as avisadas!).
Se tiver poucos dias na cidade, inclua no roteiro a Plaza de la Revolución, onde é impossível não sentir a forte energia da revolução comunista na ilha. A praça abriga uma torre de 129 metros em seu centro e de onde se tem a melhor visão do prédio do Ministerio del Interior, com um gigante desenho do líder argentino Che Guevara e a frase "Hasta la Victoria Siempre".
Reserve um dia inteiro para se perder nas ruas de Havana Velha, tomar um sorvete sentado no banco da praça e caminhar pelo Malecón durante o pôr-do-sol. Afinal, a principal atração de Havana é a própria cidade. Permita-se esquecer do tempo, converse com os cubanos, aprenda, discuta política comunista, deixe de lado os preconceitos e simplesmente viva tudo isso. Por mais que não tenha tempo suficiente para entendê-la, senti-la por um dia resultará numa memória de experiências únicas.

Jerusalém


Sagrada para tantas religiões, Jerusalém tem um lado moderno e laico que pouca gente conhece


A cidade sagrada para as três principais religiões monoteístas está dividida em duas: a chamada "Cidade Velha" (cujos limites são as muralhas) e a "Cidade Nova" (a parte de fora).
Ocupando uma área de apenas um quilômetro quadrado, a Cidade Velha é dividida em quatro bairros (judaico, muçulmano, cristão e armênio). No limite entre o quarteirão judaico e o muçulmano estão os lugares mais sagrados para cada um deles: o Muro das Lamentações e a Mesquita do Domo da Rocha, respectivamente. A Via Sacra, sagrada para os cristãos, está espalhada entre os blocos muçulmano e cristão.
Todo esse caldeirão cultural torna esta parte de Jerusalém uma verdadeira sopa de credos e costumes. Em vários pontos, a Via Sacra

Pelotas

História, tradição e doces fazem de Pelotas um lugar incrível para se visitar em qualquer estação do ano
Arte UOL
Andar pelo centro de Pelotas é reviver e imaginar como era a sociedade que morava por lá no século 19, época do comércio da carne de charque, que levou muita riqueza e poder ao município. Os prédios e casarões espalhados pelas ruas são a memória do luxo e ostentação importados da Europa pelas abastadas famílias proprietárias de charqueadas. Vale a pena continuar com esse olhar histórico na Rota do Charque, onde se percorre os aposentos decorados da Charqueada São João, cenário da minissérie ?A Casa das Sete Mulheres?, e realiza-se um passeio de barco pelo Arroio Pelotas, que faz margem com outras antigas charqueadas.

A cidade também é conhecida como a Capital Nacional do Doce, resultado da deliciosa herança que os imigrantes portugueses deixaram. As receitas de fios de ovos, babas-de-moça, camafeus e papos-de-anjos foram desenvolvidas ao longo dos anos, junto com outras guloseimas trazidas por alemães e franceses, e logo Pelotas se tronou produtora de doces em escala industrial. Não dá pra voltar de viagem sem ter provado um docinho da região.

Os pelotenses são muito ligados à cultura e a tradição, fato que se comprova com as festas tradicionais gaúchas e o consumo ritualístico do chimarrão, uma bebida típica de erva mate, em que a erva é colocada em uma cuia e se repõe com água quente toda vez que acaba o líquido. O povo ?mateia? (toma a erva mate) durante o dia todo e em qualquer lugar. Eles carregam uma espécie de sacola de couro, chamada de mateira, que contém a erva, a cuia e a garrafa térmica. Existe um ritual coletivo na maneira como se consome o chimarrão, com regras estabelecidas

Barcelona


A apaixonante Barcelona encanta pela beleza


Não é preciso de muito para se apaixonar por Barcelona. Poucos dias bastam para se apaixonar e ter a certeza de que este é o melhor lugar do mundo para viver.
Na terra de Gaudí, o encanto não está concentrado apenas em seus grandiosos pontos turísticos, como a Sagrada Família ou Parc Guell. Está neles. Está em cada esquina que dobra, no final da tarde sentado sob a árvore do Parc de la Ciutadella, ou na empolgante vida noturna que sempre tarda em começar.
Barcelona está no todo e é preciso vivenciá-la para sentir sua energia. Mas cuidado. Desfrute com parcimônia ou corre o risco de nunca mais querer sair de lá. Com belezas arquitetônicas espalhadas por todos os lados, a cidade pede para ser conhecida a pé, sem pressa. O ponto inicial para conhecer Barcelona é a Plaça da Catalunya. De lá, é possível caminhar ou pegar transporte público até os principais destinos, como Las Ramblas e o bairro gótico. Ao sul de lá fica o porto, de onde é possível pegar um