terça-feira, 3 de junho de 2014

Durban

Estádio Moses Mabhida, ao fundo, visto da South Beach, uma das opções de praia de Durban, na África do Sul
Durban tem brisa fresca do Índico, cheiro de curry e uma das melhores energias da África do Sul


Assim que o visitante desembarca no aeroporto da cidade, logo lhe vem uma pergunta à cabeça: cadê a África que estava aqui? Durban, cidade litorânea a 588 km de Johannesburgo, foge a todas as imagens já divulgadas sobre a África do Sul.

Se a maior potência do país é o destino indispensável para compreender o que foram os anos de apartheid, Durban é o exemplo prático de que a democracia (pelo menos a cultural) voltou a ditar as regras naquele país do sul do continente africano.

Não é de hoje que essa cidade da província de Zwazulu-Natal, a terceira maior do país, tem mostrado seu talento para abrigar estrangeiros. Primeiro, foram os portugueses que, encabeçados pelo explorador Vasco da Gama, chamaram de Natal aquela região selvagem, em homenagem ao dia em que desembarcaram, em 1497, em uma baía do Índico.

Séculos mais tarde chegavam os bôeres, de origens holandesas e alemãs, que cruzavam o centro do país em busca de terras mais seguras, longe da colonização britânica que ameaçava os territórios já conquistados na região do Cabo.

No entanto, foi o século 19 que determinou a mais marcante influência sobre a cultura local. O crescimento das plantações de cana-de-açúcar na região exigia novos trabalhadores e os ingleses, que já dominavam parte do país, foram buscar a solução em outra de suas colônias: a Índia.

Mais do que receber mão-de-obra barata e colocar a cidade na lista do maior produtor de açúcar da África do Sul, a região assistiu a uma profunda transformação dos hábitos locais.

Considerada a maior concentração de indianos fora da Ásia, essa cidade de

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Varsóvia

Getty Images/iStockphoto
Vista da Cidade Velha de Varsóvia, na Polônia 
Muitas cidades europeias sofreram com as conflagrações e misérias causadas por Adolf Hitler, mas nenhuma mais que Varsóvia -a primeira cidade que ele bombardeou e a última que ele destruiu. Uma bela cidade no coração de uma planície frutífera, ela não tinha cadeias de montanhas ou oceanos para conter os ataques. Varsóvia foi um primeiro alvo fácil para a blitzkrieg nazista não provocada que deu início à

Verona

Thinkstock
A famosa sacada da casa de Julieta Capuleto , em Verona, na Itália 
Compacta e fácil de explorar, Verona continua sendo uma das cidades mais subestimadas da Itália apesar do centro pitoresco, das ruas de pedra e prédios medievais rosados, das ruínas romanas bem preservadas e dezenas de igrejas. A curta distância de grandes centros como Milão e Veneza, o antigo assentamento romano nunca fica lotado de turistas.

Entre os monumentos e os acontecimentos que mantêm a cidade vibrante, ainda há tempo de saborear refeições soberbas em novos restaurantes, degustações em wine bars escondidos atrás de fachadas discretas e compras

Nápoles

Divulgação/Prefeitura de Nápoles
A Piazza Plebiscito é a maior e mais famosa praça de Nápoles na Itália. O local abriga construções como a igreja de San Francesco di Paola, o Palazzo Reale, o Palazzo Salerno e o Palazzo della Foresteria 

Nápoles reserva tesouros artísticos e gastronômicos da Itália em clima caótico, mas fascinante

Existem algumas cidades que criam um vínculo quase simbiótico com seus próprios habitantes. Um cidadão nascido em Barcelona, por exemplo, provavelmente dirá que, antes de ser espanhol, é catalão. O mesmo vale para muitos cariocas ou napolitanos.
 
O movimento revolucionário conhecido como Risorgimento, uma página fundamental da história italiana, terminou em 1870 com a unificação de diversos estados e a declaração da existência de um Reino de Itália. No entanto, mesmo depois de mais de um século, visitar Nápoles significa conhecer um mundo à parte.
 
Capital da região da Campania, Nápoles é a terceira

Milão

Getty Images
O Duomo, um dos cartões-postais da cidade italiana de Milão 

Cidade cosmopolita, Milão compensa falta de paisagens com muita cultura e diversão

Milão não tem a história de Roma, o romantismo de Veneza, a efervescência de Nápoles ou o espírito artístico de Florença. Mas, mesmo assim, e de maneira justa, continua sendo uma das cidades mais famosas e visitadas da Itália. Difícil é definir Milão com apenas um adjetivo: localizada no norte italiano, mais perto de outros países (como França e Suíça) do que da capital Roma, a cidade é um recanto cosmopolita.
Segunda maior cidade da Itália, são milhares os seus atrativos turísticos. Das passarelas de um dos eventos de moda mais famosos do mundo aos afrescos pintados por gênios dentro das igrejas, o visitante terá muito que admirar na cidade. Em Milão está a Santa Ceia de Leonardo da Vinci, o Estádio San Siro/Giuseppe Meazza, as

Lecce

Giovanni Cipriano/The New York Times
Durante a era romana, até 20 mil espectadores lotavam o anfiteatro que ficava no que é hoje a Piazza Sant'Oronzo 

No sul da Itália, Lecce exibe monumentos barrocos e clima boêmio

Graças às dezenas de igrejas barrocas que lotam suas ruas estreitas, Lecce, a "Florença do sul", impressiona com fachadas e interiores marcados por uma explosão de anjos, querubins, santos, salvadores, Madonnas e afins. Mas essa pequena preciosidade no "calcanhar" da bota italiana está longe de ser um paraíso puritano abstêmio. Uma das capitais da culinária do sul da Itália, a cidade tem uma infinidade de restaurantes rústicos oferecendo pratos substanciosos e tintos robustos da região de Puglia. Acrescente a esse cenário bares movimentados e belas praias e terá uma cidade que agrada a espiritualistas e hedonistas.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Damasco


Vista de Damasco, capital da Síria, país localizado no Oriente Médio
Damasco, capital da Síria, é destino histórico
e religioso que preserva suas tradições

Apesar de ter a fama de ser um lugar perigoso, por causa dos diversos conflitos que a região viveu durante muitas décadas, uma visita à Síria pode ser uma experiência surpreendente e inesquecível.

Sempre com um perfume de jasmim no ar, pessoas de um lado para o outro, mulheres fazendo compras nos "souqs" (mercados árabes), homens que se reúnem nas cafeterias, crianças que brincam nas calçadas e motoristas que mal aguardam impacientes nos sinais. Tudo isso é Damasco à primeira vista. Mas a capital da Síria tem mais do que esta cena corriqueira para oferecer aos seus visitantes.

Porém, antes de começar a viagem, um dos primeiros conselhos é: não se assuste com as buzinas. Esse parece ser o único jeito de se impor no confuso trânsito do país. Ali os taxistas costumam buzinar para chamar os clientes pelas ruas. Por isso, se estiver caminhando e ouvir alguma buzina, não estranhe. Não é uma cantada, é apenas um taxista querendo saber se você quer uma corrida.

Damasco é uma capital onde o modo americano de viver com seus fast foods e grandes lojas de departamentos ainda não

Machu Picchu


Vista geral do Santuário Histórico, ruínas da civilização inca cheias de segredos

Machu Picchu, cidade sagrada dos incas, encanta os visitantes com a sua combinação de natureza, história e mistério

Franceses, chineses, australianos, americanos, argentinos, brasileiros. Os habitantes da enigmática Machu Picchu são mesmo os turistas vindos de todas as partes do planeta. Sua peculiar beleza natural e arquitetônica, somada ao manto de mistério que se criou em torno da sua origem, transformou a cidade sagrada dos incas em um dos destinos turísticos mais populares do mundo.

A construção erguida no século 15 pela antiga civilização incaica atrai quase um milhão de visitantes por ano ao Peru, tornando-se o roteiro ideal para diferentes gostos e bolsos. É o principal objetivo dos mochileiros que querem explorar as mais belas paisagens da América do Sul. Todo aventureiro que se preze tem uma foto sua com as ruínas ao fundo. O empresário megamilionário Bill Gates também tem. Ele faz parte de uma lista de afortunados que podem pagar a valiosa diária do único hotel com vista para o complexo arqueológico, o Machu Picchu Sanctuary Lodge.

Todos parecem ter a mesma opinião sobre o Santuário Histórico de Machu Picchu, como é oficialmente chamado: o lugar emite vibrações positivas que fazem do passeio um momento mágico, sem igual. Nos últimos anos, grupos esotéricos e religiosos vêm escolhendo o santuário como ponto de encontro para a realização de suas práticas místicas.

Boa parte dessa sensação está relacionada ao fato de o visitante saber que está penetrando em um lugar cuja história escrita não existe e onde muito pouco se conhece sobre sua criação. Por que osincas construíram, ocuparam e logo abandonaram a vila de pedra de quase um quilômetro de extensão são segredos ainda sem respostas.

cidade perdida dos incas, como é apelidada, permaneceu oculta

Veneza

A vista que se tem do vaporetto ao chegar em Veneza, no caminho para a praça São Marco
Canais, gôndolas e história mostram a beleza de Veneza, na Itália


Uma das impressões mais comuns que se tem ao chegar a Veneza é que se está em uma cidade de outro mundo, criada por uma civilização de outra galáxia. Veneza fica na Itália, mas às vezes você se esquece que está no país, pois a cidade não se parece com o resto da Bota. Aliás, ela não se parece com nada no planeta.

Uma cidade flutuante, erguida no meio de um lago, com ruas aquáticas onde veículos (o que inclui ambulâncias, carros funerários, ônibus etc.) são barcos, tudo circundado por vielas, becos, pontezinhas e praças com todos aqueles dourados e surpreendentes detalhes escondidos em sua arquitetura bizantina. Tudo fruto da miscelânea de povos que passaram pela cidade, que foi importante ponte entre Ocidente e Oriente.

Veneza é muito mais que cafés caros, gôndolas de um gosto romântico discutível e cheiro ruim no verão (problema, aliás, cada vez mais raro graças ao trabalho de saneamento dos canais). Veneza é uma amostra de onde a criatividade do homem pode chegar. E ela inspira criatividade. Perca-se nela e fotografe, sonhe, namore

São Miguel do Gostoso

Velas de kite e windsurfe na Ponta do Santo Cristo, em São Miguel do Gostoso
Reduto de kitesurfistas, São Miguel do Gostoso surpreende pela beleza e variedade gastronômica

“E aí, está gostando de Gostoso?” A pergunta é irresistível e o lugar, São Miguel do Gostoso, cidade a pouco mais de 100 km de Natal, preserva o encanto de oásis desvendado aos poucos no litoral do Nordeste. São poucas praias, de águas claras e mornas, onde a força dos ventos fundiu a prática de dois esportes que transformaram o balneário em nova meca dos velejadores: o kitesurfe e o windsurfe. Mas, junto da adrenalina e da agitação dos atletas, que chegam do Brasil e sobretudo da Europa, a pacata vila de pescadores também promove o seu avesso: o relax total em confortáveis pousadas e restaurantes que fazem qualquer um gostar de Gostoso em qualquer época do ano.

O acesso a partir de Natal se revela tranqüilo, com a BR-101 em boas condições, e lá chegando o melhor a fazer é desligar-se do automóvel para se integrar melhor à paisagem dos coqueiros ondulantes de um lado e mar azul de outro. Mesmo no centro da cidade, os trechos com asfalto são raros: disposição para caminhar e bicicletas resolvem boa parte dos deslocamentos entre as praias de Xêpa, Cardeiro, Maceió e Ponta do Santo Cristo. Dá para alugar bugues ou contratar motoboys (uniformizados, aguardando passageiros diante da Igreja de São Miguel Arcanjo) para distâncias maiores, como os passeios para a lagoa do Sal ou praia de Tourinhos, a enseada mais bonita das redondezas.

A primeira escola de esportes náuticos foi inaugurada em 2007, pelo windsurfista italiano Paolo Migliorini, e no final de 2010 já se instalava a terceira, comandada pelo tricampeão mundial Kauli Seadi, brasileiro de Florianópolis. Espaços de convivência, aulas práticas e também guarderias de velas e pranchas, as escolas atraem velejadores veteranos e iniciantes ao longo de quase todo o

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Cidade do Cabo

Nic Bothma/EFE

Cidade do Cabo tem o exotismo africano e o conforto de uma cidade cosmopolita

A Cidade do Cabo encanta não só os apaixonados, fama que tem há anos, mas todos aqueles que amam as coisas boas da vida. A primeira impressão que se tem ao ouvir falar de uma cidade africana é de um destino cheio de exotismo, vida selvagem e natureza. Isso é só o começo do que se pode desfrutar ao visitar a Cidade do Cabo, segunda maior cidade da África do Sul, um dos dez mais procurados destinos turísticos do mundo. Descoberta em 1488 pelo português Bartolomeu Dias, que explorava os mares em direção às Índias, a região

São Luís

Fim de tarde de maré baixa no rio que banha São Luís, capital do Maranhão
Capital do Maranhão e do reggae, São Luís é banhada por mar, rio e por muita cultura

São Luís é capital do Maranhão e do reggae ao mesmo tempo. O Dia do Regueiro é uma data oficial, festejada em 5 de setembro, já no embalo do aniversário da cidade, comemorado em 8 de setembro. Na ilha de São Luís, banhada por mar e rio, os lentos movimentos do reggae de inspiração jamaicana combinam com a solidez das fachadas de azulejos, sua principal marca arquitetônica. São Luís é Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1997, quando a Unesco confirmou o Centro Histórico como "testemunho excepcional de tradição cultural".

Somando-se os tombamentos federais e estaduais, são cerca de 3.500 edificações dos períodos colonial e imperial, entre sobrados, palácios, igrejas e casas de porta e janela, em diferentes estados de conservação. A rua Portugal, no bairro Praia Grande, antiga zona portuária, costuma ser ponto de partida dos turistas por abrigar edificações que podem ser admiradas de longe e também visitadas por dentro, como a Casa de Nhozinho e Museu de Artes Visuais. Dobrando a esquina, está o mercado Casa das Tulhas, na rua da Estrela.

Em composições de quatro ou mais peças, misturando formas geométricas e arranjos florais, os azulejos nas fachadas ajudam a refletir os raios solares, protegendo os moradores do calor e conservando as casas contra as chuvas torrenciais do primeiro semestre. No clima quente e úmido, minutos depois daquelas chuvaradas que fazem o asfalto e a vegetação das praças reluzir, São Luís lembra mais as capitais do Norte, como Belém e Manaus, do que as do Nordeste.

Nos arredores do Centro Histórico, o Palácio dos Leões, sede do governo estadual, ajuda a contar a história das disputas europeias pela antiga colônia portuguesa. A fortaleza foi erguida pelos franceses, em 1612, e vem daí o nome da cidade então fundada, em reverência ao rei-menino Luís 13. Três anos depois, com a

Jericoacoara

O Sol, em Jeri, não se põe, ele se exibe, dá um show de cores e formas no céu

Jericoacoara tem charme de vilarejo, dunas acolhedoras, descanso e movimento

Jericoacoara é um vilarejo especial no norte do Ceará que pára para ver o sol se pôr, no mar, em todas as tardes do ano. Moradores e turistas partem de várias ruas ao mesmo tempo, e o ritual se completa no alto da grande duna de areia. Pensando bem, ali o sol não se põe: ele se exibe, dá um show de cores e formas no céu.

Para a duna, antes de anoitecer, convergem os idiomas e sotaques distintos que fazem de Jericoacoara um dos pontosmais internacionais do litoral brasileiro. Ali se conhece quem acabou de chegar, para uma visita de poucos dias, e também os ex-viajantes que nunca mais foram embora. Um caminhoneiro sulista, uma fisioterapeuta européia, esportistas norte-americanos: eles estão lá, junto dos nativos, administrando pousadas e restaurantes.

Ainda sobre a duna, diante de capoeiristas fazendo piruetas na areia e do céu pintado de lilás, rosa e laranja, feito um quadro de Monet gigantesco que a noite logo vai esconder, são agendados passeios, encontros, festas, aulas de windsurfe e jogos de futebol. "A areia corre veloz, escova as pernas, chega até os olhos", escreveu um italiano sobre o lugar. A vila pacata oferece descanso e também movimento.

Praias, lagoas e parque nacional

A 280 km de Fortaleza, a cidade de Jijoca de Jericoacoara é a porta de entrada para a vila de Jeri,escondida atrás das dunas. São necessários veículos com tração nas quatro rodas para chegar lá, no refúgio à beira-mar. Jijoca tem boa estrutura de pousadas e as águas azuis

Península de Maraú

Pôr-do-sol no mar com camboas em Barra Grande, na Península de Maraú, Bahia

Piscinas naturais e praias quase desertas fazem da Península de Maraú (BA) um refúgio imperdível

A Península de Maraú fica na Costa do Dendê, ao sul da Bahia, entre Morro de São Paulo e Itacaré. Só pela referência aos dois paraísos naturais vizinhos já é possível imaginar a riqueza das paisagens e ecossistemas da região.

São mais de 40 km de praias praticamente desertas o ano todo. Mesmo no verão, quando as pousadas ficam lotadas, as praias parecem vazias porque os turistas se dispersam pela vasta costa coberta de coqueirais.

Na maré baixa formam-se dezenas de piscinas naturais, lotadas de peixes, que surgem entre labirintos de arrecifes. Aliás, é importante consultar diariamente a tábua de marés porque as paisagens são capazes de se transformar completamente com as mudanças da lua e das marés.

A praia de Taipu de Fora é considerada uma das mais belas do Brasil porque tem uma piscina natural de um quilômetro de extensão com peixes de todas as cores. No verão, são feitos mergulhos com lanternas para observar a fauna marinha noturna. Já no inverno, as chuvas são mais freqüentes, mas os passeios acontecem normalmente e os períodos de lua nova e lua cheia, quando a maré está seca, são ideais para o mergulho.

Barra Grande é a maior vila da península e ainda preserva a simplicidade caiçara, apesar de abrigar as principais pousadas, bares e restaurantes da região.

Em quase todas as praias há pousadas com veículos 4x4, lanchas, catamarãs e bom atendimento, que organizam passeios para toda a região. Um dos mais conhecidos é feito

Salvador

Rita Barreto/Setur-BA

Terra do axé, Salvador é um caldeirão cultural e festiva o ano todo

Salvador é o lugar da mistura. De etnias, religiões, cores, sons e sabores. É quase como um Brasil resumido, com todos os seus contrastes e nuances. Pudera. Salvador foi a primeira capital do país e, portanto, é o lugar onde nasceu o DNA brasileiro. A alegria, a fé, o carnaval, as belezas naturais e a pobreza. Tudo convive com força por aqui.

O ponto de referência de toda essa história é o Pelourinho, o

Península de Maraú

Pôr-do-sol no mar com camboas em Barra Grande, na Península de Maraú, Bahia

Piscinas naturais e praias quase desertas fazem da Península de Maraú (BA) um refúgio imperdível

A Península de Maraú fica na Costa do Dendê, ao sul da Bahia, entre Morro de São Paulo e Itacaré. Só pela referência aos dois paraísos naturais vizinhos já é possível imaginar a riqueza das paisagens e ecossistemas da região.

São mais de 40 km de praias praticamente desertas o ano todo. Mesmo no verão, quando as pousadas ficam lotadas, as praias parecem vazias porque os turistas se dispersam pela vasta costa coberta de coqueirais.

Na maré baixa formam-se dezenas de piscinas naturais, lotadas de peixes, que surgem entre labirintos de arrecifes. Aliás, é importante consultar diariamente a tábua de marés porque as paisagens são capazes de se transformar completamente com as mudanças da lua e das marés.

A praia de Taipu de Fora é considerada uma das mais belas do Brasil porque tem uma piscina natural de um quilômetro de extensão com peixes de todas as cores. No verão, são feitos mergulhos com lanternas para observar a fauna marinha noturna. Já no inverno, as chuvas são mais freqüentes, mas os passeios acontecem normalmente e os períodos de lua nova e lua cheia, quando a maré está seca, são ideais para o mergulho.

Barra Grande é a maior vila da península e ainda preserva a

Itacaré

Visual da Prainha compensa os 40 minutos de caminhada por uma trilha na mata atlântica

Itacaré tem coqueiros, areia branca, muitos paraísos escondidos e uma refrescante brisa

Deu no "New York Times": Itacaré é um dos 53 lugares do mundo que valem a pena serem visitados no ano de 2008. Ficou em 41º lugar na lista dos pontos turísticos mais badalados -o único do Brasil. Um dos fatores que interferiram na escolha do jornal nova-iorquino é a construção do Warapuru, primeiro hotel seis estrelas do Brasil.

Com uma população fixa de 24.740 habitantes, Itacaré é o segundo município baiano que mais cresce, graças ao turismo. A projeção do IBGE é de que tenha 40 mil habitantes em 2014. Durante o ano 2006, o município recebeu 200 mil visitantes apenas em hotéis e pousadas. No ano seguinte, esperava-se uma retração de 30% a 40%, mas surpreendentemente os números mantiveram-se estáveis, apesar do apagão aéreo.

Mas o que torna este paraíso diferente dos outros quase mil quilômetros de praias que banham a Bahia? Para começar, a paisagem --cercada de água e mata atlântica-- lembra mais a de uma praia do litoral norte paulista ou do sul fluminense. Acrescente ao visual areia branca rodeada de coqueiros, sol em mais de 300 dias do ano, uma refrescante brisa que sopra do mar azul e, aí sim, o tempero e a hospitalidade que só a Bahia oferece. Pronto, você já tem meio caminho andado para entender o

Ilhéus


Vista panorâmica oferecida pelo Mirante da Vitória, em Ilhéus, na Bahia
Praias, monumentos e literatura fazem de Ilhéus uma das cidades mais interessantes da Bahia

Quando redigiu as primeiras linhas do romance “Gabriela, Cravo e Canela”, no fim da década de 1950, o escritor Jorge Amado não imaginava que aquela personagem de beleza brejeira e habilidosa nas artes da sedução e da culinária se tornaria um dos principais ícones culturais da cidade de Ilhéus, que está localizada a 405 km de Salvador. Ao andar pelas ruas do pacato município margeado pelo mar e por uma vasta área de Mata Atlântica é possível ter noção do que foi a Ilhéus dos anos 1920, época tão bem narrada por Amado.

No centro da cidade, o comércio é pujante e as casas ainda guardam o luxo e a dimensão do que foi o período áureo da lavoura cacaueira, que sucumbiu com a praga da vassoura-de-bruxa no fim dos anos 1980.

Do período dos coronéis e da fartura, quando o cacau era tido como moeda de troca para grandes transações financeiras e a quantidade de terra e propriedades representava poder e sinal de riqueza, alguns símbolos foram resguardados e permanecem ativos até hoje. Um deles é o centenário Bar Vesúvio, que no romance pertencia ao turco Nacib, personagem que vive uma história de paixão com Gabriela. O outro é o Bataclan, famoso bordel, de propriedade da

Ilha de Itaparica

Nádia Moragas/UOL
A chegada em Mar Grande, em Ilha de Itaparica, com o Templo da Sociedade Brasileira de Eubiose em destaque, ao fundo

Piscinas naturais dão toque especial a tranquila Ilha de Itaparica

As praias banhadas pelo mar azul, calmo e de águas mornas da Ilha de Itaparica, a maior ilha da Baía de Todos os Santos, na Bahia, são destino certo para quem procura tranquilidade em meio à natureza exuberante para longos dias de descanso. 
     
Com mais de 40 quilômetros de praias, a Ilha de Itaparica é dividida em dois municípios: Itaparica e Vera Cruz, cujo centro comercial é mais conhecido como Mar Grande. Cercada por uma extensa barreira de recifes, a ilha - cujo nome deriva do tupi, “Itaparica” significa “cerca de pedras” - tem águas brandas e piscinas naturais formadas em grande parte das praias, principalmente na maré seca.
     
Em sua extensão é possível encontrar ainda enseadas praticamente desertas, dentre elas destaca-se Berlinque na extremidade de Vera Cruz. Para quem gosta de um pouco mais de agitação e infraestrutura, é indicado ficar

Ilha de Boipeba

A Praia de Tassimirim é um dos principais pontos de desova de tartaruga marinha na ilha de Boipeba
Com 20 quilômetros de praias semidesertas, Ilha de Boipeba é um convite ao anonimato
Arte UOL
O difícil acesso é um dos responsáveis por manter em "segredo" esta pérola do litoral baiano. Praticamente intacta, quase selvagem, a Ilha de Boipeba também conta com uma ajudinha da população local, que se empenha em preservar a natureza e orientar o turista a deixar tudo do jeitinho que encontrou, aliás, como sempre foi.

A intervenção do homem é vista com ressalvas. Carros, por exemplo, são terminantemente proibidos, sequer há pontes ligando a ilha ao continente. Os únicos que trafegam por lá são os tratores que fazem a coleta do lixo. Caixas eletrônicos, câmbio de dinheiro ou qualquer coisa que lembre a "civilização" não tem vez nessa pacata ilha.

Ingleses, franceses, alemães, italianos e espanhóis já descobriram há muito tempo o sossego que impera por lá. E voltam ano após ano cada vez mais embasbacados com o mar azul-turquesa e, tão transparente, que provavelmente só no Caribe se encontre algo semelhante.

Boipeba é um reduto de descanso, ideal para quem busca paz e serenidade. Se o agito faz parte de seus planos de viagem, o ideal é ficar na vizinha Morro de São Paulo. Mas a visita a Boipeba é obrigatória. Apenas por ser um dos lugares resistentes a explosão turística

Chapada Diamantina

Mônica A. de Souza/UOL
Vista do mirante do Morro do Pai Inácio 

Chapada Diamantina tem passeios de aventura, esportes radicais e uma paisagem de beleza gigante

Os pés ganham bolhas, o curativo cai com o suor, a água potável está no fim e não há banheiro nas proximidades. Mesmo assim, a serotonina está em festa. Nas trilhas da Chapada Diamantina, os probleminhas domésticos diminuem de tamanho diante da beleza da paisagem.
 
Formada por 57 municípios no sertão da Bahia, a região atrai visitantes com uma combinação de temperaturas avessas (o frio serrano à noite e o calor dos passeios sob o sol) e turismo de aventura. O garimpo mecanizado foi proibido em 1996, e desde então o poder público e os moradores apostam em "novas" fontes de renda: a visitação a cavernas, grutas, rios, cachoeiras, morros e trilhas cravados na rocha há séculos.
 
Dicas de sobrevivência? Vá com calma nas trilhas, comece pelas mais fáceis até pegar o ritmo de longas caminhadas. E não se constranja de parar tudo para assistir ao espetáculo das bromélias vermelhas na pedra. Milhões destas flores nascem e morrem no sertão brasileiro para ninguém ver.
 
O ET das Paridas
Uma prova da constante revitalização da geografia ancestral da Chapada é a Serra das Paridas, um sítio arqueológico que entrou no roteiro turístico no início de 2007. Quem descobriu o extenso corredor de pinturas rupestres localizado a 36 km de Lençóis foram catadores de mangaba, após um incêndio ter destruído a vegetação sobre as rochas.
 
No sítio, acompanhado de um guia da Associação dos Condutores, o visitante percorre paredões de figuras coloridas que lembram mamíferos, peixes, pássaros, mulheres em posição de parto de cócoras e, ao final, uma pintura de duas partes, anunciada pelo guia como "fenomenal". A figura lembra os contornos da imagem clássica de um extraterrestre, o pescoço longo, a cabeça grande e

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Vitória

Ilha de Vitória e Terceira Ponte, vistas desde mirante no Convento da Penha, em Vila Velha

Construções históricas e gastronomia estão entre os atrativos de Vitória, uma das cidades mais antigas do país

Capital localizada em arquipélago, Vitória esbanja recortes em sua geografia. Montanhas, costões, praias, pontes de várias épocas ligando ilhas e ilhotas. Quem chega ou parte da capital capixaba de avião ganha na janelinha o presente de uma paisagem surpreendente, azul, verde e cinza, cheia de curvas.

Vitória foi fundada em 1551, o que a torna uma das cidades mais antigas do país. Antes, a sede da capitania do Espírito Santo foi Vila Velha, cidade vizinha e atualmente mais populosa do que a capital, que há décadas divide com Vitória as principais atrações da região costeira.

O turismo na cidade é principalmente de eventos enegócios. Grandes estruturas geradoras de movimentação econômica como os portos de Vitória e de Tubarão atraem executivos, engenheiros e pesquisadores, um público expressivo para a rede hoteleira. Por conta de estadas prolongadas, a trabalho ou estudo, hotéis modernos disponibilizam apartamentos completos para os hóspedes, com sala, cozinha e varanda com vista para o mar.

Quem viaja a lazer encontra na gastronomia, nas áreas ao ar livre e nas construções históricas de Vitória e Vila Velha os melhores programas. Na capital, as principais praias são Camburi, do Canto e Curva da Jurema, todas com boa infra-estrutura de quiosques, iluminação noturna e calçadões para caminhadas.

Faz calor na maior parte do ano, como no Rio de Janeiro; coqueiros e castanheiras garantem a sombra nas areias escaldantes, enquanto parques cercados como Moscoso e da

Palmas

Eduardo Vessoni/UOL
Pôr-do-sol na Graciosa, uma das opções de praias fluviais de Palmas, capital do Tocantins
Natureza é o grande atrativo da região de Palmas, em Tocantins

É inevitável deixar de comparar Palmas, localizada no norte do Brasil, com outras capitais planejadas do país.

Avenidas cortadas por rotatórias e trânsito disperso; sol forte e castigante que esvazia, durante o dia, as calçadas largas das principais vias; ruas com extensos nomes alfanuméricos que costumam confundir quem vem de fora; e concentração de edifícios públicos em uma mesma região.

Qualquer semelhança com Brasília ou Boa Vista não é mera coincidência. É pura questão de planejamento.
Fundada em 1989 como a capital do mais novo estado do Brasil, a caçula brasileira parece não ter tido tempo desde então para se entregar ao setor turístico. Sua preocupação ainda é criar uma história e uma identidade próprias que deem uma cara a essa cidade que, assim como todo o Tocantins, um dia pertencera a Goiás e que surgira como resultado de um antigo movimento separatista encabeçado por um povo insatisfeito com a falta de recursos e investimentos naquele distante norte goiano.


Com mais de 200 mil habitantes, Palmas ainda serve, turisticamente, apenas como porta de entrada para outros atrativos naturais locais como o Deserto do Jalapão ou a vizinha Taquaruçu.

São poucas as atrações locais e basta dar uma volta pela Praça dos Girassóis, no centro da cidade, para o visitante se convencer de que a História ainda permeia a história daquela gente. Considerada uma das maiores praças do País, essa área verde abriga os principais símbolos arquitetônicos de Palmas e possui um piso multicolorido com referências a grupos indígenas do Tocantins, como

Porto Velho

Para conhecer Porto Velho desde outro ponto de vista, o visitante conta com alguns mirantes, localizados na parte alta da cidade, com vistas parciais da região e do Rio Madeira
Porto Velho, nostálgica e multicultural, é a terceira cidade mais rica do Brasil amazônico

É coisa rara encontrar um morador da terceira maior cidade do norte brasileiro que seja natural daquelas distantes e desconhecidas terras amazônicas. Enquanto alguns, discretos, vão chegando do nordeste para entender a rica variedade de peixes encontrados naquele labirinto de igapós e igarapés, outros deixaram, há décadas, as ricas regiões sul e sudeste para descobrir novas riquezas. Até quem diz que é rondoniense se contradiz quando começa a lembrar o passado da família. Os pais são de Brasília, mas também carrega no sangue histórias de sotaques mineiro e goiano.

Os sabores tão pouco são locais e a gastronomia regional até tomou emprestado pratos famosos do Pará e da Bahia, como o tacacá e o vatapá. E assim, Porto Velho, capital de um dos estados mais novos do Brasil, vai fazendo jus à fama de ser a "cidade de todos", literalmente.

Fundada no início do século passado, estimulada pela construção da polêmica Estrada Ferroviária Madeira-Mamoré, o destino ainda engatinha no setor turístico e oferece pouco para quem vem das grandes capitais do país.

Porto Velho parece ter sido refém do tempo e gosta mesmo de ser nostálgica. Seu principal produto repousa, adormecido, sobre os trilhos e vagões abandonados da famosa estrada ferroviária, mesmo que pouco daquela época possa ser visitado. Conhecida como Ferrovia do Diabo, por conta do número elevado de trabalhadores que morreram durante a construção dos seus 366 km de extensão, essa estrada foi construída, entre 1907 e 1912, para ligar a cidade à Guajará-Mirim, e escoar a borracha extraída na região.

Aquela obra, de proporções exageradas para a época, chegou a contar com o esforço de 20 mil trabalhadores caribenhos, norte-americanos e europeus. Mas o que ninguém havia comentado era que, a mesma região que proporcionava novas oportunidades de trabalho, oferecia também um

Jalapão


Uma aventura pelo Jalapão inclui viagens por estradas de terra avermelhada, território irregular, estrutura rústica e rara sinalização. Na foto, vista da Serra do Espírito Santo e do morro Saca Trapo
Conhecido como o deserto brasileiro, Jalapão reúne dunas e piscinas naturais na mesma paisagem

Visitar o Jalapão, destino quase intocado localizado em pleno centro do Brasil, é fazer uma viagem em meio a descobertas.

Não só por seus atrativos selvagens e pouco conhecidos pelo resto do País, como dunas douradas e poços borbulhantes, mas também pelas dúvidas e falta de informações que trazem na bagagem os que se aventuram por aquelas terras, localizadas a leste do Tocantins.

Alguns se surpreendem quando descobrem que o mais novo Estado do Brasil fica na região norte do Brasil, e não no centro-oeste, como se costumava supor. ?É uma questão política apenas?, resume um guia local sem muita delonga.

Alguns quilômetros mais adiante outro viajante desavisado, mas não menos curioso, lamenta a falta de pássaros. ?Não tem aves porque não tem nada aqui?, arrisca seu acompanhante. ?Não tem nada no cerrado? É aqui onde se encontra uma grande quantidade de alimento para os animais e plantas de poderes medicinais?, corrige, paciente, o mesmo guia, enquanto do lado de fora do caminhão adaptado para fins turísticos corre uma paisagem árida de vegetação rasteira, como as encontradas nas savanas africanas, localizada em uma área de transição entre o cerrado e a caatinga. ?Estamos no meio do nada?, filosofa o outro. ?E no meio de tudo, ao mesmo tempo?, completa o outro.

É nesse clima de (agradáveis) surpresas que se faz turismo em um dos destinos mais novos e desconhecidos do Brasil: o Jalapão, cujo nome é uma referência a um tubérculo típico da região, a jalapa-do-brasil.

Localizado na divisa entre Bahia, Maranhão e Piauí, em uma área de 34.113 km², o Jalapão é conhecido como o deserto brasileiro. Não apenas pelas montanhas de

Bonito

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Vista da Gruta do Lago Azul, em Bonito, no MS 

Bonito é rica em belezas naturais

Rios de águas límpidas repletos de peixes multicoloridos, enormes cachoeiras, grutas, paredões rochosos e mata atlântica são apenas alguns dos encantos de Bonito. Localizada na região da Serra da Bodoquena, a menos de 3 horas de Campo Grande, a pequena cidade sul-mato-grossense oferece inúmeras opções de esportes radicais aos seus visitantes, por isso, prepare-se, por lá só não vale ficar parado.
Devido a inúmeros acidentes geológicos, a região ao redor de Bonito tem uma grande concentração de calcário no solo, motivo da supertransparência da água dos rios, as principais atrações turísticas da cidade. As atividades mais cobiçadas por quem visita o local são o mergulho em cavernas com observação da fauna subaquática e a flutuação. Usando roupa especial de neoprene, máscara e snorkel, o visitante se joga em rios como o Da Prata e o Formoso e deixa-se levar por águas calmas e cristalinas, observando peixes nadarem tranquilamente abaixo de seu corpo.
Outro passeio que faz sucesso entre os turistas é a visita às grutas ou cavernas de Bonito. Porém, fique atento, nesse caso é preciso mais do que vontade de conhecer, já que experiência e equipamento adequado são obrigatórios, por isso se informe em agências de turismo locais antes de tentar se aventurar.
Bonito é um dos grandes destaques no

Pantanal

Bruno Oliveira/UOL
Durante a tarde, as tonalidades do céu do Pantanal ficam douradas. Navegar pelos rios caudalosos do Pantanal, como o rio Cuiabá, é a forma clássica de conhecer as belezas naturais do bioma 

Pantanal é um belíssimo complexo de regiões que abrangem cerrado, chaco e floresta amazônica

O "Pantanal" compreende 11 regiões com características próprias dentro da confluência do cerrado, do chaco paraguaio e da região amazônica nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nas fronteiras com Paraguai e Bolívia.
O Pantanal Sul abrange dois terços da planície pantaneira: lá estão, por exemplo, a Nhecolândia ou "Paraíso das Águas", as cidades de Miranda e Aquidauana, com grande parte dos serviços de hospedagem e infra-estrutura para turistas, e o Porto Murtinho, das pescarias. As principais portas de acesso ao sul são Campo Grande e Corumbá. No Pantanal Norte, ao sul da capital Cuiabá, os principais destinos são Barão de Melgaço (com savanas e ninhais), Poconé e Cáceres, áreas de acesso difícil devido ao prolongado alagamento.
As chuvas ditam as regras da vida pantaneira, multiplicando em