Nápoles reserva tesouros artísticos e gastronômicos da Itália em clima caótico, mas fascinante
Existem algumas cidades que criam um vínculo quase simbiótico com seus próprios habitantes. Um cidadão nascido em Barcelona, por exemplo, provavelmente dirá que, antes de ser espanhol, é catalão. O mesmo vale para muitos cariocas ou napolitanos.
O movimento revolucionário conhecido como Risorgimento, uma página fundamental da história italiana, terminou em 1870 com a unificação de diversos estados e a declaração da existência de um Reino de Itália. No entanto, mesmo depois de mais de um século, visitar Nápoles significa conhecer um mundo à parte.
Capital da região da Campania, Nápoles é a terceira cidade italiana por número de habitantes e, desde a época medieval, é considerada uma das maiores metrópoles europeias.
Caótica e fascinante, conserva vestígios de seu passado de colônia grega, de seu domínio pelas civilizações normada, romana, francesa, espanhola e também aqueles da monarquia Bourbon.
Muitos turistas cometem o equívoco de não incluir Nápoles em sua visita pela Itália, mas vale lembrar que, desde 1995, o seu centro histórico foi declarado um patrimônio mundial da humanidade pela Unesco.
Não é raro que a capital da Campania seja a protagonista de episódios de violência envolvendo a Camorra, a potente máfia napolitana e a criminalidade. No entanto, basta redobrar a atenção para descobrir, sem problemas, o encanto de uma cidade anárquica e atraente, que reúne atrações como o vulcão Vesúvio, igrejas históricas, um imenso patrimônio artístico, belas ilhas nas redondezas e, como se não bastasse, uma irresistível tradição culinária.
A cidade é muito procurada por turistas e tem uma boa estrutura de hotéis, de todos os preços. Alguns dos bairros mais requisitados são Chiaia, Podillipo e Via Toledo, região histórica e conhecida por seus restaurantes. Nápoles é conhecida por ser a cidade da pizza, mas em todas as regiões é possível comer incríveis massas, pratos com peixes e doces.
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