terça-feira, 3 de junho de 2014

Durban

Estádio Moses Mabhida, ao fundo, visto da South Beach, uma das opções de praia de Durban, na África do Sul
Durban tem brisa fresca do Índico, cheiro de curry e uma das melhores energias da África do Sul


Assim que o visitante desembarca no aeroporto da cidade, logo lhe vem uma pergunta à cabeça: cadê a África que estava aqui? Durban, cidade litorânea a 588 km de Johannesburgo, foge a todas as imagens já divulgadas sobre a África do Sul.

Se a maior potência do país é o destino indispensável para compreender o que foram os anos de apartheid, Durban é o exemplo prático de que a democracia (pelo menos a cultural) voltou a ditar as regras naquele país do sul do continente africano.

Não é de hoje que essa cidade da província de Zwazulu-Natal, a terceira maior do país, tem mostrado seu talento para abrigar estrangeiros. Primeiro, foram os portugueses que, encabeçados pelo explorador Vasco da Gama, chamaram de Natal aquela região selvagem, em homenagem ao dia em que desembarcaram, em 1497, em uma baía do Índico.

Séculos mais tarde chegavam os bôeres, de origens holandesas e alemãs, que cruzavam o centro do país em busca de terras mais seguras, longe da colonização britânica que ameaçava os territórios já conquistados na região do Cabo.

No entanto, foi o século 19 que determinou a mais marcante influência sobre a cultura local. O crescimento das plantações de cana-de-açúcar na região exigia novos trabalhadores e os ingleses, que já dominavam parte do país, foram buscar a solução em outra de suas colônias: a Índia.

Mais do que receber mão-de-obra barata e colocar a cidade na lista do maior produtor de açúcar da África do Sul, a região assistiu a uma profunda transformação dos hábitos locais.

Considerada a maior concentração de indianos fora da Ásia, essa cidade de

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Varsóvia

Getty Images/iStockphoto
Vista da Cidade Velha de Varsóvia, na Polônia 
Muitas cidades europeias sofreram com as conflagrações e misérias causadas por Adolf Hitler, mas nenhuma mais que Varsóvia -a primeira cidade que ele bombardeou e a última que ele destruiu. Uma bela cidade no coração de uma planície frutífera, ela não tinha cadeias de montanhas ou oceanos para conter os ataques. Varsóvia foi um primeiro alvo fácil para a blitzkrieg nazista não provocada que deu início à

Verona

Thinkstock
A famosa sacada da casa de Julieta Capuleto , em Verona, na Itália 
Compacta e fácil de explorar, Verona continua sendo uma das cidades mais subestimadas da Itália apesar do centro pitoresco, das ruas de pedra e prédios medievais rosados, das ruínas romanas bem preservadas e dezenas de igrejas. A curta distância de grandes centros como Milão e Veneza, o antigo assentamento romano nunca fica lotado de turistas.

Entre os monumentos e os acontecimentos que mantêm a cidade vibrante, ainda há tempo de saborear refeições soberbas em novos restaurantes, degustações em wine bars escondidos atrás de fachadas discretas e compras

Nápoles

Divulgação/Prefeitura de Nápoles
A Piazza Plebiscito é a maior e mais famosa praça de Nápoles na Itália. O local abriga construções como a igreja de San Francesco di Paola, o Palazzo Reale, o Palazzo Salerno e o Palazzo della Foresteria 

Nápoles reserva tesouros artísticos e gastronômicos da Itália em clima caótico, mas fascinante

Existem algumas cidades que criam um vínculo quase simbiótico com seus próprios habitantes. Um cidadão nascido em Barcelona, por exemplo, provavelmente dirá que, antes de ser espanhol, é catalão. O mesmo vale para muitos cariocas ou napolitanos.
 
O movimento revolucionário conhecido como Risorgimento, uma página fundamental da história italiana, terminou em 1870 com a unificação de diversos estados e a declaração da existência de um Reino de Itália. No entanto, mesmo depois de mais de um século, visitar Nápoles significa conhecer um mundo à parte.
 
Capital da região da Campania, Nápoles é a terceira

Milão

Getty Images
O Duomo, um dos cartões-postais da cidade italiana de Milão 

Cidade cosmopolita, Milão compensa falta de paisagens com muita cultura e diversão

Milão não tem a história de Roma, o romantismo de Veneza, a efervescência de Nápoles ou o espírito artístico de Florença. Mas, mesmo assim, e de maneira justa, continua sendo uma das cidades mais famosas e visitadas da Itália. Difícil é definir Milão com apenas um adjetivo: localizada no norte italiano, mais perto de outros países (como França e Suíça) do que da capital Roma, a cidade é um recanto cosmopolita.
Segunda maior cidade da Itália, são milhares os seus atrativos turísticos. Das passarelas de um dos eventos de moda mais famosos do mundo aos afrescos pintados por gênios dentro das igrejas, o visitante terá muito que admirar na cidade. Em Milão está a Santa Ceia de Leonardo da Vinci, o Estádio San Siro/Giuseppe Meazza, as

Lecce

Giovanni Cipriano/The New York Times
Durante a era romana, até 20 mil espectadores lotavam o anfiteatro que ficava no que é hoje a Piazza Sant'Oronzo 

No sul da Itália, Lecce exibe monumentos barrocos e clima boêmio

Graças às dezenas de igrejas barrocas que lotam suas ruas estreitas, Lecce, a "Florença do sul", impressiona com fachadas e interiores marcados por uma explosão de anjos, querubins, santos, salvadores, Madonnas e afins. Mas essa pequena preciosidade no "calcanhar" da bota italiana está longe de ser um paraíso puritano abstêmio. Uma das capitais da culinária do sul da Itália, a cidade tem uma infinidade de restaurantes rústicos oferecendo pratos substanciosos e tintos robustos da região de Puglia. Acrescente a esse cenário bares movimentados e belas praias e terá uma cidade que agrada a espiritualistas e hedonistas.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Damasco


Vista de Damasco, capital da Síria, país localizado no Oriente Médio
Damasco, capital da Síria, é destino histórico
e religioso que preserva suas tradições

Apesar de ter a fama de ser um lugar perigoso, por causa dos diversos conflitos que a região viveu durante muitas décadas, uma visita à Síria pode ser uma experiência surpreendente e inesquecível.

Sempre com um perfume de jasmim no ar, pessoas de um lado para o outro, mulheres fazendo compras nos "souqs" (mercados árabes), homens que se reúnem nas cafeterias, crianças que brincam nas calçadas e motoristas que mal aguardam impacientes nos sinais. Tudo isso é Damasco à primeira vista. Mas a capital da Síria tem mais do que esta cena corriqueira para oferecer aos seus visitantes.

Porém, antes de começar a viagem, um dos primeiros conselhos é: não se assuste com as buzinas. Esse parece ser o único jeito de se impor no confuso trânsito do país. Ali os taxistas costumam buzinar para chamar os clientes pelas ruas. Por isso, se estiver caminhando e ouvir alguma buzina, não estranhe. Não é uma cantada, é apenas um taxista querendo saber se você quer uma corrida.

Damasco é uma capital onde o modo americano de viver com seus fast foods e grandes lojas de departamentos ainda não